Minha poesia é confusa
somente os intelectualmente leigos
e estupidamente espertos
captam essas ideias difusas
Como remédio
Acalma corações acelerados
E ativa cérebros cansados de tédio
Natural e impura
Como água da chuva
lava a alma e purifica
Abre buracos e, sem tortura, danifica.
É espontaneamente livre
Vem ao mundo ao seu tempo
Atira versos grosso calibre
Causa profundos ferimentos
Tem todos na mira
Sem fazer qualquer alarde
Como um espasmo, atira
esperança e simplicidade
Sementes plantadas em mentes
Que semeiam felicidade.
Cada pensamento escrito
Entrega lírios e rosas
a pobres corações ricos,
embora fartos de trigo,
Carentes de verso e prosa.
Torna-se nobre
Onde pão é cobre
Com qualquer migalha que sobra
Alimenta ricos corações pobres
E mentes em contínua obra.
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