sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Amores


Hoje sonhei com o amor, 
estavam todos lá 
O “Amor-bandido”, ligeiro 
foi logo ensinar para “O primeiro” 
como não se apaixonar 

O jovem ficou confuso 
Com todas aquelas informações 
O “Bandido”, lógico, era lindo 
Sucesso entre os corações 
Porém, sujeito mal visto 
Entre os amigos 

O “Amor-amigo” ficou tímido 
mas conseguiu explicar: 
O problema não era ser bandido 
Ele até podia corações roubar 
Só que deveria as consequências aceitar 
E com o coração-roubado ficar 

O “Doentio” estava disperso 
em seu universo, se lamentando 
por ser tão incompreendido 
Ele só era um pouco possessivo 
Ciumento, reconhecia 
Mas afinal, que mal tinha? 

O “Fingido” também estava lá 
E falava algo sobre enganar 
Que nunca se magoou 
sofreu ou chorou 
Deixando “O Primeiro” impressionado 
com este importante fato 
Será que podia ele também 
Nunca sofrer por ninguém?! 

O “Amor-de-Carnaval” 
Foi entrando e logo berrando 
EU MESMO VIVO AMANDO!
E nunca é igual, podem acreditar 
Nem mesmo a troca de olhar 
Frio na barriga ou aquele cheiro 
Cada história tem seu jeito 
lembrança e momento 

“O-de-cama” chegou no seu pijama 
já dizendo que odeia drama 
Que até se apaixona 
Se a foda foi boa 
Mas que algo acontece 
Simplesmente desaparece 
Nem ele mesmo compreendia 
Se também curtiu, porque é que sumia?! 

Tanto aprendizado 
“O primeiro” estava ficando tonto 
Não se lembra de terem lhe falado 
De como ia acontecer 
Ou o que deveria fazer 
E antes que terminasse de reclamar 
Ouviu o “Verdadeiro” chegar 
Dizendo que ia ser fácil 
Ele aprender a amar 
Não ia ter data 
Nem jeito certo 
Sequer precisava ser esperto 
Bastava que ele quisesse 
Uma vez aberto 
O amor acontece!

2 comentários: