Hoje sonhei com o amor,
estavam todos lá
O “Amor-bandido”, ligeiro
foi logo ensinar para “O primeiro”
como não se apaixonar
O jovem ficou confuso
Com todas aquelas informações
O “Bandido”, lógico, era lindo
Sucesso entre os corações
Porém, sujeito mal visto
Entre os amigos
O “Amor-amigo” ficou tímido
mas conseguiu explicar:
O problema não era ser bandido
Ele até podia corações roubar
Só que deveria as consequências aceitar
E com o coração-roubado ficar
O “Doentio” estava disperso
em seu universo, se lamentando
por ser tão incompreendido
Ele só era um pouco possessivo
Ciumento, reconhecia
Mas afinal, que mal tinha?
O “Fingido” também estava lá
E falava algo sobre enganar
Que nunca se magoou
sofreu ou chorou
Deixando “O Primeiro” impressionado
com este importante fato
Será que podia ele também
Nunca sofrer por ninguém?!
O “Amor-de-Carnaval”
Foi entrando e logo berrando
EU MESMO VIVO AMANDO!
E nunca é igual, podem acreditar
Nem mesmo a troca de olhar
Frio na barriga ou aquele cheiro
Cada história tem seu jeito
lembrança e momento
“O-de-cama” chegou no seu pijama
já dizendo que odeia drama
Que até se apaixona
Se a foda foi boa
Mas que algo acontece
Simplesmente desaparece
Nem ele mesmo compreendia
Se também curtiu, porque é que sumia?!
Tanto aprendizado
“O primeiro” estava ficando tonto
Não se lembra de terem lhe falado
De como ia acontecer
Ou o que deveria fazer
E antes que terminasse de reclamar
Ouviu o “Verdadeiro” chegar
Dizendo que ia ser fácil
Ele aprender a amar
Não ia ter data
Nem jeito certo
Sequer precisava ser esperto
Bastava que ele quisesse
Uma vez aberto
O amor acontece!
Ohnnnn, rsss.... Muuito foda Cá!
ResponderExcluirObrigada!
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