quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sem Nome

Que poder é esse
Que seu corpo tem
De atrair o meu
Feito cadela no cio
Camuflada em risos certeiros
Olhares ligeiros
Tão cúmplices companheiros
Antes mesmo da gente perceber
Eles já estão conversando
Trocam carícias
Fazem-se presentes
E já não cabe mais a gente
Responder
Eles são donos de si
Farão o que quiserem
E como querem
Exalam desejo
Grudam com o beijo
Eles se amam
Independe ao coração
É necessidade carnal
Paixão?
Talvez!
Nunca quis entender

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