O ‘Eu te amo’ dito
Não é nada mais
Que a exposição
De um sentimento
Que a cada momento
Se tem sentido.
Quando aos lábios vem
Quer mostrar ao mundo
A profundidade que tem
Se guardado
Sente-se injustiçado
E como ferida aberta
Inflama no peito de quem escondeu
Essas três palavras
Sabendo que ele não morreu.
Então, se fortalece,
E, cada vez que não vem à vida,
Um pouco mais ele cresce
Pra se fazer notório
Sem depender da voz
Do seu dono e algoz.
Dizer ‘Eu te amo’
É algo tão grande
Que a confusão se expande
E bagunça a mente
Mas ao não dizer
Você fica a mercê
Do outro perceber
O que pode nunca acontecer.
O peso inerente
à palavras não ditas
Na hora certa
Não será tão grande
Quanto a dor a te apunhalar
Na hora errada.
O 'Eu te amo' não traduz de fato a intensidade do sentimento, três palavrinhas tão curtas incapazes de transmitir algo tão forte.
ResponderExcluirLevei muitos anos para perder o medo dessas três palavrinhas.
Se cuida poeta.
;)
Obrigado por me ler, como já disse, é uma honra!
ResponderExcluirMuitas vezes, um 'eu te amo' é pouco pra expressar a dimensão de um sentimento.
ResponderExcluirAprendi isso com a guria aí de cima.
Gostoso te ler, Thiago.
Voltarei mais vezes.
Beijos, boa noite! :)
Obrigado Marília, também gostei das suas poesias, é um prazer te-la por aqui!
ResponderExcluir