Marco zero
marcando ponto,
passando ponta
vendendo corpo
Tudo observa,
onde a cidade começa
Histórias que caminham,
memórias que fincam
Jovens que soltaram a voz
com grito algoz
Conquistaram o voto direto
fazendo protesto
O metrô chegando,
a igreja subindo
Crianças se drogando,
adultos sorrindo.
Mães de maio
chorando anos inteiros
por vazios
que transbordam o peito
Sonhos de todos os sotaques
em fila indiana
Na terra das oportunidades
passando necessidade
Estômagos vazios,
esquecendo o frio
Na fumaça do seu cachimbo
sem o fumo do índio
Amores de primeira
e última vista
No banco da praça
ou dobrando a esquina
Muvucas alegres,
almas tristes
uns dormindo,
outros seguindo.
Olá!
ResponderExcluirGostei dos versos, foram muito bem elaborados!
E assim são os tipos de vida, cada um com seu problema, com sua alegria, cansaço e voracidade.
Muito real!
Beijos
sweet--hope.blogspot.com.br
que bom que curtiu!
ResponderExcluirvaleu ;)