o avesso inclusive
E assim sempre será
O sorriso largo
Vocabulário articulado
A profundeza do olhar.
Não há como esconder
Não há o que, nem porque
Em mim vejo você
sozinho remoendo fico
os tempos de Tico tico,
Que nunca vão se perder.
Aceito-te do seu jeito
Não nos julguemos
se quer mais um fio
Pois em meus defeitos
Sou pior do que lhe pareço
E um tanto quanto mais frio.
Me olho, hoje, percebo
Somos como espelho
Na barba que por fazer deixo
Nas entradas das quais me queixo
No desleixo ao andar
No início, no fim e no meio
Sempre seremos par.
No sangue corre a Bahia,
A devoção pelo Todo Poderoso
E o amor pela poesia
Seu bem mais valoroso
Hoje, quem diria,
meu ouro de tolo.
Não vejo arrogância
Na importância dada
à magoa que veio morar
Cultivamos a distância
Mas estarei daqui a te amar
Machucamo-nos
Mutuamente, eu sei
Mas se ainda não perdoei
Não há o que perdoar.
Não julgue
ResponderExcluirNão se julgue
Entrelace os dedos
Levante os olhos
E viva!
Dias sem cobranças, muitas vezes são inevitáveis, mas um sorriso, nem que seja tímido, melhora tudo.
Beijos pra ti, amigo poeta
Somos versões dos nossos antepassados...
ResponderExcluirNão há mágoa que o amor não apague.
ResponderExcluirbeijos!!!