Manoel não ligava o carro
desligava com os pés no barro
onde cultivava inutilidades
e verdades inventadas
enxergando o tamanho do nada
venerando a beleza
no rebanho das pequenezas
que a vida apresentava,
quase cem anos vivera
e numa primavera
se fora sem certezas
como flora
fundiu-se a natureza
cumpriu sua meta,
bom descanso poeta.
Bela homenagem. Manoel de Barros merece. Feliz.
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