quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem vai acreditar?

Quem é que vai acreditar
Na história que eu vou contar?

Eu tava parado ali
Cigarro e livro na mão
Veio um ladrão me pedir
Tempo pra roubar minha atenção
Implorou pediu pra eu lhe ouvir
Dizendo ter a salvação
Sabia tudo sobre mim
Gritava na empolgação
Há tempos seguia meus passos
Disse ate que já fui Maçon
E que estava entre os milhares
que viram a partilha do pão
E chegou bem perto assim
Eu senti um cheiro ruim
Tirei-o de perto de mim
E ele falou que a minha sorte aquele dia mudou

Não dei importância e parti
E de longe ele gritou
Há dois caminhos a seguir
Foi o que disse seu avô
Que era primo de Zumbi
Num tempo lá atrás que voou
Tenho uma mensagem pra ti
Que alguém um dia escreveu
que talvez pudesse servir
Pra unir crentes e ateus
Então me deu um papel que não sabe quem remeteu

Eu peguei a carta e li
Mesmo sem dar muita atenção
Rapidamente eu entendi
O que se passava então
Era preciso transmitir
Quem sabe em uma canção
Para o mundo inteiro ouvir
E deixar de viver em vão
Acontece que eu perdi
Nem lembro em que ocasião
Se fumei, rasguei eu não vi
E o assunto eu me alembro não, perdão.

3 comentários: