Meu amor não morreu
Foi forte o suficiente
Para permanecer presente
Nesse mundo decadente
Enquanto ausente esteve o seu
Resistente, bravamente,
Meu amor sobreviveu.
Lutou contra a distância,
Não pereceu
À frieza e à arrogância,
Foi até a última instância
Contra injustiças
E, mesmo quando não venceu,
A chama de sua esperança
Meu amor não perdeu.
Meu amor eterno,
O quanto pode é terno
Porém, cansado
Quase rendido ao inverno
Buscava qualquer abrigo
Um olhar sincero ou perdido
Porém não encontrou
Mas mesmo sem fôlego
Meu amor inda suspirou.
Descrente do mundo
Não mais quis ser profundo
Se atirou ao fundo
Do meu peito para morrer
Mas antes de para de pulsar
Com meu coração ainda a bater
O meu amor preferiu se amar
E se amando decidiu viver.
Então, entregou-se a si
E não mais esperou
Ver no mundo a igualdade
Ou viver com intensidade
A utópica reciprocidade.
Aprendeu que a felicidade
É um estado de espírito
Inerente à realidade.
Deve-se carregá-la consigo
Independente do sorriso,
Olhar ou abraço recebido.
Pra aprender, sofrer foi preciso,
E como sofreu,
Mass hoje, amadurecido,
Finalmente compreendeu.
Com resquícios de dor
E alguns curativos
Sobrevive o meu amor
A esse mundo lascivo
E à abstinência do seu calor.
"O meu amor preferiu se amar
ResponderExcluirE se amando decidiu viver..."
Coisa linda #meau.
Valeu #Meau, volte sempre! Rss
ResponderExcluirThiago adorei seu blog e sua poesia.
ResponderExcluir=)
"Aprendeu que a felicidade
É um estado de espírito
Inerente à realidade.
Deve-se carregá-la consigo
Independente de sorriso,
olhar ou abraço recebido.
Pra aprender,
sofrer foi preciso."
Muito obrigado, fico feliz!!!
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