segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Ao Manoel

Manoel não ligava o carro
desligava com os pés no barro
onde cultivava inutilidades 
e verdades inventadas 
enxergando o tamanho do nada 
venerando a beleza 
no rebanho das pequenezas 
que a vida apresentava, 
quase cem anos vivera 
e numa primavera 
se fora sem certezas 
como flora
fundiu-se a natureza 
cumpriu sua meta, 
bom descanso poeta.

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